Através da sinalização de caráter turístico, em nível regional busca-se propiciar a mobilidade, acessibilidade, segurança, promoção e desenvolvimento da atividade turística. Dentro desses princípios, a sinalização de caráter turístico a ser proposta no projeto executivo deverá contemplar em seu escopo os seguintes aspectos:
– Identificação dos problemas de acessibilidade aos equipamentos e atrações turísticas da região;
– Ser elaborado para entendimento do usuário que não conhece a região ou local onde está circulando;
– Adotar padrões internacionais pictográficos, de cor e diagramação, bem como, articular-se com a sinalização viária municipal e de caráter metropolitano, conforme estabelecido nos projetos Sinalvim, POT Sinaltur e Plano Viário Metropolitano;
– Apresentar topônimos em linguagem trilíngüe – Português, Espanhol e Inglês, com predominância da linguagem em Português através de tamanho de fonte de texto. (A inserção do texto em Espanhol e Inglês deverá ser em fonte com tamanhos aproximadamente 50% inferior ao do Português e estar entre parênteses), conforme parâmetro do projeto POT Sinaltur;
– Contribuir para a fluidez e segurança do tráfego;
– Atender aos parâmetros e padrões do Código Brasileiro de Trânsito – CTB quanto a tipologia, materiais, fixação, etc.;
– Atender às especificações, parâmetros, e padrões das Normas Brasileiras, estabelecidas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT, quanto a execução, ensaios, especificações de materiais, fixação, etc.;
– Incorporar a colocação de mensagens institucionais no verso das placas, bem como, a logomarca do viário da Região Metropolitana da Baixada Santista;
– Primar pela clareza e relevância das informações;
– Ser elaborado segundo os princípios, definições e orientações de elaboração de projetos do “Guia Brasileiro de Sinalização Turística – GBST”, elaborado pelo Departamento Nacional de Trânsito – DENATRAN, Embratur e Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – IPHAN, bem como os projetos POT Sinaltur e Plano Viário Metropolitano;
– Atender às diretrizes do Plano Diretor de Turismo da Baixada Santista – PDTUR e do Plano Viário Metropolitano – PVM, POT Sinaltur e Plano Viário Metropolitano, todos elaborados pela AGEM;
– Ser instrumento de promoção da conscientização sobre a importância da preservação do patrimônio natural e cultural;
– Dotar os municípios da RMBS de condições técnicas e operacionais para melhor aproveitamento de seu potencial turístico e desenvolvimento da atividade;
– Promover o fortalecimento das relações entre os órgãos e entidades, estatais e privadas da região, com outros da esfera regional, estadual, federal e internacional;
– Acelerar a expansão de melhorias, ações e infra-estrutura para potencialização do patrimônio turístico regional e ampliação dos negócios, bem como, contribuir para a melhoria da receptividade ao turista;
– Contribuir para a melhoria da qualidade e produtividade operacional do Sistema Viário de Interesse Metropolitano – SIVIM;
– Abordar enfoque regional de turismo, contemplando toda a Região com Planos específicos de Divulgação Turística.
• Descrição da Estrutura Viária responsável pelas movimentações principais do tráfego e do transporte de passageiros na RMBS, dentro dos quais os fluxos de turistas estão inseridos;
• Análise da acessibilidade da RMBS em termos regionais e internos;
• Detalhamento da Rede Viária Básica que representará a planificação da Estrutura Viária por meio de centróides e “links”, sobre a qual será elaborado o Projeto Funcional de Sinalização Turística.
O Diagnóstico do Sistema de Orientação de Tráfego existente, por sua vez, abrangeu:
• Apresentação do esquema geral de sinalização metropolitana de orientação, e das principais rotas metropolitanas de viagens, descrevendo a função das principais vias na movimentação de veículos;
• Análise da forma de inclusão dos Atrativos Turísticos como Elementos Referenciais do Sistema de Orientação de Tráfego existente;
• Caracterização do uso de pictogramas no Sistema de Orientação de Tráfego existente. Haverá, ainda, capítulos referentes aos Pólos Geradores de Tráfego e aos problemas estruturais já existentes na Região Metropolitana da Baixada Santista que, por afetarem diretamente o tráfego e transporte de carga e de passageiros, interferem negativamente sobre as atividades turísticas dos municípios.